"Esclarecemos os jogadores acerca da decisão que tomaram e das suas consequências e vi que era inevitável prosseguirem com ela", disse Joaquim Evangelista, após uma reunião com os atletas do clube, em Aveiro.
Em causa está a posição pública do plantel auri-negro - vai acumular 3 meses de salários em atraso - em avançar para a pré-rescisão colectiva dos contratos no dia 30 de Novembro e com a rescisão a 8 de Dezembro, caso não recebam os meses em falta.
As soluções, segundo Evangelista, podem passar pela Câmara Municipal de Aveiro: "O Sindicato comprometeu-se a, ainda terça-feira, marcar uma reunião com o presidente da autarquia, convidando o presidente da Liga Profissional e o da Assembleia Geral do Beira-Mar".
"Desta reunião terá que sair uma resposta concreta: ou há viabilidade para resolver esta situação ou não" sublinhou, acrescentando: "Temos que perceber se há vontade política e desportiva para isso e se há ou não uma luz ao fundo do túnel".
O presidente do Sindicato referiu que "os jogadores sentem o vazio directivo, mas isso acaba por não afectar tanto porque os resultados vão sendo positivos e isso é um factor motivacional importante".
"Falei com todos os jogadores e todos individualmente me explicaram os seus problemas e o Sindicato disponibilizou-se para ajudar aqueles que têm situações mais carenciadas", afirmou ainda Evangelista.
Apesar da crise directiva e financeira que assola o clube de Aveiro, o Beira-Mar segue em quarto lugar na Liga de Honra e no passado fim-de-semana eliminou a Académica na Taça de Portugal."
In Record
1 comentário:
Até dia 30... será com o coração nas mãos.
João Pedro
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